É tão dolorido saber que alguém deposita um grau de confiança em você, no qual nem você mesmo possui...sendo que este grau é tão elevado...que não há como alcançá-lo...e assim...com o tempo, vem a decepção...
Imaginam coisas, falam sobre nós, mas na realidade nem nós mesmos nos conhecemos tanto a ponto de tudo ser perfeito...
Não é a primeira vez que paro para pensar sobre isto...sei que já magoei muita gente por causa disso...tento evitar com que isso acontece, mas me parece inevitável...parece que atraio esse tipo de situação...
Ás vezes penso até que gostaria de ser diferente...completamente o contrário do que eu sou...mas minlhares de vezes cheguei a conclusão..de que eu sou assim...e não adiantar querer mudar...mudanças podem ser feitas, mas não da maneira em que eu gostaria...
Me dói pensar que posso estar causando algum tipo de sofrimento à alguém...que alguém pode gostar de mim...de uma maneira que eu não consigo retribuir...
Sei que tudo o que passamos em nossa vida, é para nosso crescimento e aprendizagem...então acredito que aprendi bastante...mas sei também que ainda terei muito o que aprender...
Coloquei aqui um texto de Mário Quintana..."Borboleta"...espero que gostem..assim como eu gostei...
"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa,
o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"
